A ação inclusiva destaca o ministério com surdos na Igreja

É quase inevitável gesticular as mãos enquanto conversamos.  Mas, e se você tivesse que comunicar tudo apenas com as mãos? É um desafio para um missionário explicar o evangelho para uma cultura totalmente diferente, assim como na tradução de um texto alguma coisa sempre se perde. Na língua de sinais não é diferente.
Libras é outro idioma. O surdo faz parte da sua própria cultura, mesmo tendo nascido no mesmo lugar que um ouvinte. Para encarar tantos desafios, o ministério com surdos da Igreja Quadrangular Sede em Maceió, motiva-se para a inclusão social.
Segundo a pastora Flavia Barbosa,há 15 anos no ministério com surdos, o importante é cada um olhar a necessidade do outro não apenas na deficiência auditiva.  Se todos olhassem, mudaria esta realidade. A Pastora afirma que o cenário é favorável e o ministério é sensível a causa do surdo, porque conta com apoio de algumas instituições como, Cais (Centro de Atendimento Integral ao Surdo)  IRES ( Instituto Bilíngue de Qualificação e Referência em Surdez) as ações e parcerias , proporciona ao ministério com surdos levar o projeto para outras igrejas do segmento, para compartilhar o despertar. E continua, a maior dificuldade é levar o outro mundo para surdo.


O psicólogo clínico Paulo César trabalha com surdos há quase 20 anos. Ele conta que muitos pacientes chegavam até ele com diagnóstico de autismo e deficiência mental. “Posso afirmar que o psiquismo do surdo é semelhante ao do ouvinte. São tão capazes e inteligentes quanto os que ouvem, embora muitos pensem o contrário. Há, atualmente, surdos com mestrado e doutorado, professores universitários, o que demonstra sua capacidade, desde que tenham oportunidades”, garante.
Intérprete:  Pastora Flavia Barbosa
Ele explica que a falta de comunicação e o isolamento tornam o surdo dramaticamente dependente dos ouvintes para tarefas simples, como chamar um táxi, fazer compras, frequentar uma escola, ir ao médico, o que causa transtornos depressivos e rebaixamento da autoestima. “Mesmo no âmbito familiar, o surdo, muitas vezes, é isolado e discriminado. Não participa das conversas, é tratado como “mudinho” (o que detestam). Não exerce seus direitos de cidadania, como ter acesso à informação, pois poucos veículos de televisão investem na apresentação de intérpretes”, lamenta.


Há mais de 9,7 milhões de surdos brasileiros(Censo realizado em  2010) que não têm a oportunidade de ouvir a mensagem de salvação. Eles não podem compreender esta mensagem se não for pregada em sua língua, a Língua Brasileira de Sinais.


É de salientar ainda, o reconhecimento dos envolvidos no trabalho de inclusão social desenvolvido na igreja, certamente fortalece  autoestima. Os voluntários testemunham que todo o sacrifício empreendido é recompensado pelo sorriso de cada deficiente acolhido por eles.
Portanto, é necessário capacitar a liderança formadora de discípulos, conforme a ordem deixada por Jesus em Mateus 28.19 e 20, e levar o povo de Deus ao conhecimento dos surdos, de sua língua e cultura.

Confira  o vídeo

Comentários

Unknown disse…
top, parabéns!!!

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