Iniciativas ampliam inclusão de surdos para a Igreja


 Os dados não são recentes, mas de acordo com o último censo do IBGE (2010), os surdos somam cerca de 9 milhões de pessoas no país. Já segundo a Organização Mundial de Saúde, 28 milhões de brasileiros possuem algum tipo de problema auditivo. A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) estima que, desse total, 40% utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua (ou língua materna).

No Nordeste, onde 3 milhões de pessoas apresentam algum grau de perda auditiva, a incidência de perda auditiva está acima da média nacional (5,1%), em todos seus nove estados: CE com 6,2%; PB e RN com 6,1; AL, PI e PE com 6,0; BA com 5,5: SE com 5,4; e MA com 5,3.

Um fato curioso é que a Língua de Sinais usada pelos surdos no Nordeste também tem “sotaque”, e chega a ser tão diferente e diversificada quanto a cultura nordestina. Essa riqueza dos sinais usados entre os surdos nordestinos foi documentada pela pesquisadora Janice G. T. Marques, em sua tese de doutorado intitulada “Lexicografia da Língua de Sinais Brasileira (Libras) do Nordeste”, apresentada ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).

 Ao falar em inclusão, estamos de acordo com a Declaração Universal de Direitos Humanos e também com a Constituição Federal de 1988, que apresentam direitos que devem se estender a todas as pessoas, sem exceção. Vale dizer ainda que sociedades que apresentam altos índices de exclusão social enfrentam também inúmeros outros problemas, como o aumento da criminalidade e dos índices de pobreza.

Em Maceió a pastora Flávia Barbosa da Igreja Quadrangular sede, desenvolve um projeto intitulado “Missões com Surdos.“  O objetivo é de promover a inclusão das pessoas surdas na  Igreja.    O grupo está há mais de 15 anos no ministério e afirma: continuar é um desafio, mas o grupo está evoluindo gradativamente. A área da inclusão é um constante desafio, porque enfrenta o diferente, e o diferente sempre será incômodo e negligenciado pela maioria, que falta empatia. Diz , a pastora.

Pastora Flávia Barbosa traduzindo 

Mas houve melhorias e conseguimos nosso espaço como o ministério independente, com a referência de acessibilidade e incluído em todas as programações que a igreja promove.  A mudança quanto à empatia, precisa acontecer em todas as situações, e nossa mudança é; recordarmos que não podemos nos acomodarmos pelo menos, e sim lutarmos para um retorno digno.
 A pastora argumenta ainda  que a empatia são o foco de ação para igualdade social e o grupo estar sempre buscando oportunidades para essa influência, com apresentações artísticas, culto inclusivo e curso livre.

 

Portanto, a missão da Igreja no mundo é convocar a humanidade para a defesa da vida das criaturas e  convocar para a libertação do mundo. Essa missão de “convocação” e “restauração” representa um exercício permanente de uma luta histórica contra a “exclusão” e o “conformismo”.

 Fonte: Site Paralelo

             IBGE


                                * Imagens de  arquivo

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