Casamento, responsabilidade dividida!
Casamento é parceria, cumplicidade. Quando trocam alianças, o casal se compromete a caminhar juntos, independente dos obstáculos do caminho.
Seria infantilidade dizer que o casamento é um mar de rosas. Como qualquer relacionamento, exige sacrifícios. Se muitas vezes já é difícil convivermos com os defeitos dos próprios irmãos criados juntos, como é então, conviver e aceitar uma personalidade criada em outra família?
Mas aí é que está o desafio de aceitar e respeitar o outro com seus defeitos e qualidades. Rever os próprios defeitos e incorporar pontos positivos da personalidade alheia.
Somos, de certa forma, responsáveis pela felicidade de quem nos cerca: pais, irmãos, filhos, marido... Mas não é preciso deixar de lado a busca da própria felicidade em prol da dos outros. Nenhuma felicidade é inteira se for solitária. É nossa função estar ao lado do parceiro, incentivá-lo e mostrar-lhe o quanto ele é importante e o quanto desejamos a sua presença e a sua felicidade.
É comum, ao longo do casamento, um se acostumar e se acomodar com a presença do outro. Isso pode gerar uma espécie de embaçamento da imagem do companheiro. Já não se percebe pequenas mudanças, os elogios se tornam escassos e os defeitos passam a ser mais evidentes e reforçados.
Pare e pense. Qual foi a última vez que você fez um elogio ao seu companheiro(a)? Do que você lembra mais? Dos defeitos ou das qualidades dele(a)? Se for a segunda opção, está na hora de repensar os caminhos do seu casamento...
Experimente fazer um elogio. Mas por favor, seja sincero(a). Não vá dizer que ele ou ela está a cara aquele ator ou atriz bonitões. Faça um elogio simples. Diga que seu bonito, elogie o cabelo e o quanto ele(a) é especial. Lembre daquela qualidade quase esquecida e reforce-a.
Relembre o tempo do namoro e em como vocês pareciam indispensáveis um ao outro. Essa necessidade permanece, só está adormecida. Então, desperte seu amor e busque fazer do seu casamento, o alicerce do caminho a serem seguidos a dois. Quando seguimos bem acompanhados, os obstáculos a serem enfrentados se tornam mais leves.
Texto: Lúcia Rodovalho
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