Porque devemos perdoar
Perdoar
significa deixar livre, soltar, libertar, despedir, mandar embora, atribuir um
favor incondicionalmente àqueles que nos feriram.
É não
levar em conta o mal causado; é não reter a mágoa ou ferida; é agir como se o
incidente nunca houvesse acontecido.
O perdão
dos pecados é uma prerrogativa divina (Sl 130:4). Jesus recebeu o poder de
perdoar da parte do pai (Mt 2:5). Um perdão pleno, gratuito e eterno é
oferecido a todos quantos se arrependerem e crerem no evangelho.
De modo
que devemos perdoar aqueles que nos ofendem, de modo imediato, abundante,
definitivo, porque esse perdão deve imitar o ato divino.
O perdão
que recebemos de Deus é proporcional ao perdão que liberamos sobre os nossos
ofensores (Mt 6:12). Não se trata de uma questão de salvação, mas, sim, de
bem-estar consigo mesmo e com Deus (Lc 6:37-38).
O perdão
é um ato da minha vontade. O perdão não depende das emoções. As emoções não são
inclinadas a perdoar. Muito pelo contrário, as emoções nos mandam revidar, dar
o troco às ofensas, mas cabe a nós pormos nossa carne sujeita à servidão e
devemos decidir trilhar na vereda do perdão.
É uma
questão de obediência (Devo amar, devo perdoar). Devo cumprir cabalmente o
mandamento de Jesus descrito no sermão da montanha: se teu inimigo tiver
fome, dai-lhe de comer, se tiver sede, dai-lhe de beber, se quiser andar
contigo uma milha, anda com ele duas, não te deixes vencer pelo mal, mas vença
o mal com o bem.
O servo
não questiona, ele simplesmente obedece.
O PERDÃO
PODE SER:
Natural – Origina-se no próprio homem
Sobrenatural
– Ë de
competência divina.
A parte
que cabe a Deus é o milagre. Deus opera o milagre no assunto do perdão,
restaurando a alma, as emoções, o amor próprio, modificando o senso pessoal de
justiça, libertando da amargura, curando o inconsciente. Esse mover
sobrenatural de Deus exige, no entanto, a condição de que se faça a parte que
cabe ao ser humano.
O perdão,
é uma escolha, é um ato de obediência à ordenança de Deus, o qual só fará o
milagre quando o homem cumprir o que lhe cabe no processo de perdão.
Quem não
perdoa é prisioneira do seu passado. Perde a capacidade de viver do presente. Tem
dificuldade em analisar a situação como de é de fato. Ele encara o presente com
os olhos do passado.
Quem não
perdoa é prisioneiro das pessoas do passado. Fica com sua mente constantemente cheia das
lembranças daqueles que foram instrumentos de mágoas. (dorme, acorda, tomar
café com a pessoa na mente).
Quem não
perdoa é prisioneiro da mágoa. É comprovado cientificamente que uma grande parte
(80%) das enfermidades físicas é de origem psicossomática.
Quem não
perdoa é atormentado por demônios (Mt 18:4) Este texto mostra que o mau servo foi
lançado na prisão e foi atormentado por verdugos, ou seja, por demônios pelo
fato de não perdoar.
Há um
poder extraordinário no perdão, que nos torna livres em Deus. Livres do
passado, livres dos instrumentos de feridas, livres das mágoas e libertos.
Texto: José
Gomes
Adaptado
por Lidiomar T. Granatti
Graça e
Paz
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