Namoro: isto ainda existe?
Quando eu era jovem e solteiro, tive a felicidade de ter
sido instruído por meus pais e pastores acerca do namoro cristão. Aprendi que,
para ser abençoado no casamento, é preciso começar certo, tendo um namoro de
acordo com a vontade do Senhor (Rm 12.1,2), pois “… aquele que faz a vontade de
Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.17).
Confunde-se, hoje em dia, namoro com flerte, aventura e
relacionamento sem compromisso. O chamado “ficar” parece ter chegado para
ficar. E é comum ouvir jovens dizendo: “Eu só fiquei com ele naquele dia; não
foi nada sério”. Entre as pessoas que não temem a Deus prevalece a idéia de que
os namorados podem se relacionar intimamente, sem nenhuma restrição. E vemos
pscicólogos e a própria mídia incentivando isso.
O namoro — namoro, mesmo! — é uma fase de conhecimento
recíproco, que precede o período de preparação para o casamento: o noivado. Na
palavra “namoro” está contido o termo “amor”, evidenciando que não se trata de
um período sem importância. O namoro verdadeiro é para pessoas que se amam, e
não para aquelas que apenas têm uma atração passageira ou simplesmente não
querem ficar sozinhas.
Certo rapaz que havia pedido uma jovem em casamento ouviu
dela a seguinte condição: “Eu quero que você converse com o meu pai”. O rapaz
concordou em pedir permissão ao pai da jovem para namorá-la (prática que, hoje
em dia, é tida como retrógrada, infelizmente).
Muitos são
infelizes em sua vida conjugal porque deram ouvidos a falsos profetas. Namoro é
coisa séria! Não se deve permitir que a escolha tenha a interferência de
terceiros, exceto dos pais, que devem sim aconselhar e ajudar os filhos nessa
tomada de decisão.
Deve-se, ainda, orar e procurar uma pessoa, segundo os
critérios contidos na Palavra de Deus. Nessa busca, é necessário identificar
qualidades, como a espiritualidade (1 Co 2.14-16; 5.11), a beleza interior (Pv
15.13). Muitos se preocupam demasiadamente com a beleza física, que é enganosa
(Pv 31.30). Esquecem-se de que a beleza da alma é a mais importante (1 Sm
16.17) e permanece
Como conduzir o namoro de acordo com a vontade de Deus?
Leia sempre a Palavra de Deus (Sl 119.105); ore todos os dias (1 Ts 5.17; Jr 33.3); cultive o amor (1 Co 16.14; 13.4-8), pois, sem ele, não há razão para existir namoro; aprenda a renunciar; não seja sempre o(a) “dono(a) da verdade” (Fp 2.4); saiba viver em harmonia (Pv 17.1), aprendendo a “dar o braço a torcer” (Pv 15.1); seja fiel, pois, quem não é fiel no namoro, não o será no casamento. Quem ama de verdade se mantém fiel até o fim (Pv 5.15-20; Ml 2.14,15).
Leia sempre a Palavra de Deus (Sl 119.105); ore todos os dias (1 Ts 5.17; Jr 33.3); cultive o amor (1 Co 16.14; 13.4-8), pois, sem ele, não há razão para existir namoro; aprenda a renunciar; não seja sempre o(a) “dono(a) da verdade” (Fp 2.4); saiba viver em harmonia (Pv 17.1), aprendendo a “dar o braço a torcer” (Pv 15.1); seja fiel, pois, quem não é fiel no namoro, não o será no casamento. Quem ama de verdade se mantém fiel até o fim (Pv 5.15-20; Ml 2.14,15).
Texto: Ciro Sanches Zibordi
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