Geração Calebe
Calebe era um dos 12 espiões enviados por Moisés para
avistar a Terra Prometida, chamada Canaã – hoje o Estado de Israel –, após a
libertação do povo hebreu da opressão de faraó. Calebe já estava com 85 anos de
idade e mantinha a mesma força, disposição e ânimo de quando era jovem. Depois
de avistar a Terra Prometida, voltou relatando tudo o que havia visto, e, mesmo
frente às dificuldades que teriam de encarar na conquista do lugar, ele
engrandecia a riqueza da terra que tinha certeza que iria habitar. Calebe não
olhou para os gigantes que moravam em Canaã, para o medo nem para as
circunstâncias, mas retornou convicto de que venceria a luta pela conquista do
lugar, pois confiava na promessa Divina de que o seu povo habitaria a Terra
Prometida – como assim se deu (leia Josué 14).
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o País tinha 21 milhões de pessoas com idade igual ou
superior a 60 anos em 2012. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS)
é que o País seja o sexto em número de idosos em 2025, quando deve chegar a 32
milhões de pessoas com 60 anos ou mais.
Estar na terceira idade, é estar numa fase de reflexão,
compartilhar e trocar experiências. Para nós, a Igreja Viva de Jesus Cristo,
podemos passar aos demais as experiências que tivemos com a maneira de
continuar ativo e feliz ao chegar à terceira idade é continuar, ou iniciar um
programa regular de atividades físicas, mentais e sociais, que não permitam ao
idoso ficar isolado do mundo que o cerca.
A sociedade (principalmente a Igreja) tem o dever de
criar mecanismos que contribuam para garantir ao idoso uma vida mais tranquila.
Para isso, além de vencer os preconceitos, é necessário criar condições para
que o idoso possa usufruir o tempo que tem disponível com qualidade,
beneficiando-se por meio de atividades físicas apropriadas para sua condição,
alimentação saudável, espaço para lazer, bom relacionamento social e liberdade
de expressão e criação.
Somados a isso, o amor, o carinho e o reconhecimento das
contribuições do idoso para a sociedade e da sua capacidade de amar, podem
impulsionar a felicidade, o bem estar e, consequentemente, a longevidade desse
cidadão que tem direitos pessoais e sociais que não podem ser negados
"Não me enjeites no tempo da velhice; não me
desampares, quando se forem acabando as minhas forças. Ensinaste-me, ó Deus,
desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas. Agora
quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ò Deus até que eu
tenha anunciado a tua força a essa geração e o teu poder a todos os
vindouros", (Salmos 71, 9-17-18).
Pesquisa | Site IEADJO
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